domingo, 1 de novembro de 2009

Orai e vigiai


Descobri que possuía magnetismo de forma errônea, colocava um copo encima da mesa, cercado pelo alfabeto e fazia as perguntas mais bobas possíveis.
O nosso presidente da FEP ( Federação Espírita Pernambucana) desta época, nos explicou que o "copo" age como se fosse um microfone em praça pública : "Todos dizem o que querem!" Foi o que aconteceu conosco. Vinham respostas de todas as maneiras, educadas e até palavrões, veio uma mesmo que falou que estávamos brincando com fogo. Não aconselhamos ninguém a fazer isso! Traz perturbação para os que estão participando, e também para o lar.
A minha mediunidade surgiu daí, de forma descontrolada, com efeitos físicos, vendo e ouvindo coisas que não gostaria de escutar.
Resultado: Fui bater à porta da FEP, onde fiz tratamento com passes e água fluidificada. Dei graças a Deus, ter tido um resultado positivo. Fiquei na federação durante quase 4 anos, onde estudei a doutrina, fiz alguns cursos, e, a conselho do presidente, procurei um centro mais humilde para trabalhar. Chegando lá, fui recebida com uma saudação : Seja bem-vinda!
Fiz aprendizado mais de um ano para trabalhar com o sistema da casa. Hoje sou médium de consulta e doutrinação. Aprendi muito, não o suficiente para deixar de estudar.
Na consulta, orientar sempre ao irmão, procurar o médico para fazer os exames de praxe, principalmente a mulher à ir ao ginecologista, nós a tratamos com passes, água fluidificada, e desobsessão. Sigilo é importante em tudo que nos é confiado. A doutrinação vale para os desencarnados, e os encarnados. Estou lá até hoje, o centro cresceu muito, e nós também, ao menos quando cairmos por vaidade, negligência, ciúmes e outras coisas inerentes ao ser humano, não deixaremos de trabalhar. Só através dele, é que nos tornaremos fortes para vencermos a nós mesmos, e seguir o conselho do espírito André Luiz: Não deixar que o sentimento de culpa freie, a nossa vontade de crescer. Paz para todos!

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